Centro Julio Luz sob nova direção

trabalhadores da casa assumem novas tarefas

Cientistas comprovam a reencarnação humana

Desta vez a ciência quântica explica e comprova que existe sim vida (não física) após a morte de qualquer ser humano.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Carnaval é festa para espírita?


Nessa época, é usual sermos indagados sobre se o Espiritismo é contrário ao Carnaval. Pesquisando na Codificação, não encontramos nada específico sobre o tema, mas a Doutrina nos fala sobre a necessidade de evolução, e evoluir é buscar cada vez mais os bens espirituais.Paulo de Tarso, na primeira epístola aos Coríntios, escreve: “Tudo me é permitido,mas nem tudo me convém. Tudo me é permitido, mas eu não deixarei que nada me domine!”.Somos livres para dirigir nossas vidas, mas não podemos esquecer que somos responsáveis quando infringirmos a Lei Divina.
Devemos procurar o autodomínio e a expansão do sentimento de amor sublimado, fraternal, espiritual – ou qualquer outro adjetivo que queiramos usar para qualificar o sentimento -, descartando os objetivos ilusórios que prejudicam nossa evolução.Nada nos é proibido. O erro só existe quando há o descumprimento da lei divina e,como disse Paulo de Tarso, tudo nos é permitido, mas nem tudo nos convém. E cá entre nós, para sermos evoluídos temos de evoluir, é óbvio, e para isso precisamos domar nossas paixões, transformando-as de um cavalo bravo num cavalo dócil,domado, dedicado ao trabalho e disciplinado.

Leituras sugeridas:

– “Primeira Epístola aos Coríntios” – cap, VI,12

– Allan Kardec – “O Livro dos Espíritos”, questões 459 a 472; 833 a 872; 907 a 912

– Allan Kardec – “O Evangelho Segundo o Espiritismo” – capítulo II, item 5

– “Em torno do mestre”, de Vinícius, artigo intitulado “Tentação”

O vídeo mostra a história do Carnaval, desde seu início como festa pagã até os dias atuais, sua chegada no Brasil e sua implantação no calendário brasileiro.

Texto escrito por Katia Penteado
Kátia
Jornalista e empresária, trabalha na área de educação de casas espíritas, com adultos. Atua na SEETO, integrando tanto a equipe do Curso de Expositor quanto a de monitores da Escola de Doutrina Espírita. A ação se estende à União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo – USE, onde, em âmbito estadual, está como secretária do Departamento do Estudo Sistematizado de Doutrina Espírita – ESDE e responsável pelo ESDE na região da Grande São Paulo, Vale do Paraíba, Baixada Santista e Vale do Ribeira. Profere palestras em casas espíritas e tem artigos

AS AFLIÇÕES E VOCÊ



Ricardo nunca foi muito organizado, pelo contrário, cultiva o hábito de tudo colocar no armário de qualquer jeito, empilhando as coisas até não mais poder. Certo dia ele precisou de um material apostilado e lembrou que o mesmo estava no armário. Depois de muito mexer e tirar coisas, impacientou-se, sem conseguir encontrar a apostila. Então, levantando a voz e dirigindo-se aos familiares, gritou: “Quem foi que mexeu no meu armário?”. Típica atitude de transferência de responsabilidade. O único culpado pela bagunça e a não localização do material era ele mesmo.

Essa história ilustra bem a questão das causas atuais das aflições, estudada por Allan Kardec no capítulo 5 de O Evangelho Segundo o Espiritismo. Muitas vezes sofremos não porque estejamos diante de uma expiação ligada a alguma coisa que fizemos em vidas passadas, e nem tão pouco porque estamos passando por uma prova causada por quem vive conosco. A verdade é que muitos sofrimentos, muitas aflições, são causadas pela nossa imprevidência, pelo nosso egoísmo e pelo nosso orgulho.

Se nos deixamos levar por impulso, se a ansiedade toma conta dos nossos procedimentos, se guardamos mágoa de alguém, se nos movemos por desejo de vingança, se ficamos nervosos por qualquer coisa, se nunca nos organizamos, vamos acarretar para nós mesmos aflição, dor, sofrimento que, se não resolvermos enquanto estamos encarnados, vamos levar para o mundo espiritual, o que não é nada bom.

Para melhor viver precisamos ser previdentes, saber planejar a existência, organizar as coisas, de modo que vivamos ligados no bem para nós mesmos e para os outros, sem maiores sobressaltos. Para isso nada melhor do que seguir os exemplos de Jesus, nosso guia e modelo.

Então, antes de culpar os outros, as vidas passadas e até mesmo Deus pelos sofrimentos e aflições que estejamos passando, primeiro façamos uma tomada de consciência dos nossos pensamentos, falas e ações, para saber em que precisamos nos modificar. É provável que nos descubramos causadores dos próprios males, mas como para tudo tem remédio e a lei é de evolução, basta então colocar em prática a reforma íntima, e viveremos bem melhor.
por Marcus de Mario de Correio Espírita

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Estudando “O evangelho segundo o Espiritismo”

(O verdadeiro homem de bem) É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que também necessita de indulgência e tem presente esta sentença do Cristo: “Atire-lhe a primeira pedra aquele que se achar sem pecado.” (Cap. 17 – Item 3)

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Congresso Espírita do Distrito Federal


Será realizado nos dias 17, 18 e 19 de abril de 2015 o 3° Congresso Espírita do Distrito Federal. O tema abordado será “Evangelho – Fraternidade e Paz”, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília (DF). Participarão os palestrantes Alberto Almeida, Haroldo Dutra Dias, Simão Pedro de Lima, Neuza Zaponni de Melo, Saulo César Ribeiro da Silva e Wagner Gomes da Paixão. Para participar é necessário se inscrever previamente. A organização é da Federação Espírita do Distrito Federal. Para saber outras informações acesse: http://3congressoespiritadf.wordpress.com/

FONTE: FEB

Estudando “A Gênese”, de Allan Kardec

Progredir é condição normal dos seres espirituais e a perfeição relativa o fim que lhes cumpre alcançar. Ora, havendo Deus criado desde toda a eternidade, e criando incessantemente, também desde toda a eternidade tem havido seres que atingiram o ponto culminante da escala. (Capítulo 11 – Item 9)

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Imortalidade da alma



A morte amedronta tanto o ser humano, que o faz assumir as mais variadas posturas, desde aquelas infantis, em que demonstra a sua imaturidade, até outras em que chega a negar a sua condição de ser racional. É profundamente estranho que essa criatura, que se pavoneia como o rei da Criação, se mostre tão dolorosamente despreparada diante da única certeza comum a todos os seres humanos: a certeza da morte.

Ao perguntarmos a uma pessoa onde quer ser enterrada quando morrer, quase sempre ouviremos como resposta a designação de um local de sua preferência. Em seguida, ao ser interrogada sobre o destino da sua alma, afirmará ter esperança da sua ida para o Céu. Mas, a fragilidade desse posicionamento é facilmente demonstrável diante de um simples questionamento: E se ela não for para o Céu e sim para o Inferno, que isso importa a você, porque é ela quem vai e não você? Você não afirmou que deseja ficar enterrado em tal lugar? Ora, se você vai ficar enterrado no lugar que escolheu, não importa o lugar para onde ela vá. Você estará com seu lugar garantido no túmulo escolhido.

Essas perguntas causam perplexidade e levam muitas pessoas, pela primeira vez, a usarem seu raciocínio no exame do assunto morte. Depois de algum tempo, costumam aparecer saídas como esta, ditas até em tom vitorioso: Não sou eu quem vai ser enterrado em tal lugar; é o meu corpo! Mas, com esta afirmativa, ao invés de resolver o problema, agrava-o ainda mais…

O ar de vitória desaparece logo, ao se lembrar à pessoa que ela usou dois possessivos: meu corpo eminha alma. Ora, o possessivo, como bem ensinam as gramáticas, é a palavra que indica posse. Se há posse, há possuidor. Quem é o possuidor daquele corpo e daquela alma? Quem está habilitado a apresentar-se como proprietário e, consequentemente, reclamar-lhes a posse?

É exatamente essa falta de racionalidade que leva o homem a fugir do assunto, portando-se como a criança que, ao esconder o rosto atrás das mãos, imagina ter resolvido o problema do seu esconderijo. Ou como o avestruz que, segundo dizem, esconde a cabeça sob a areia, ao se encontrar em perigo.

A criatura humana recusa-se a pensar, porque dói pensar na morte. Meditar, refletir sobre a questão, só pode revelar-lhe a sua fragilidade, o seu despreparo diante do magno assunto, do inevitável acontecimento.

E qual a saída para o impasse? A única posição lógica é aquela de o homem assumir a sua condição de Espírito imortal, detentor da posse de um corpo físico, pelo qual ele se manifesta temporariamente, enquanto esse corpo tiver vida, pois é o Espírito quem pensa, quem aprende, quem odeia, quem ama. O corpo é mero instrumento de uso transitório. Pode-se até dizer que é descartável. O Espírito, não. Ele é imortal, indestrutível. É o arquivo vivo de todas as experiências vividas durante a romagem terrena. No corpo espiritual, que sobrevive à morte do corpo físico, conforme ensina Paulo (I Co, 15), fica o registro de todas as experiências vividas pela criatura humana. Nesse trecho de sua carta aos Coríntios, o Apóstolo deixa muito clara a ressurreição em corpo espiritual: Como ressuscitarão os mortos? E com que corpo virão? [v. 35] E, mais adiante, diz: Assim também a ressurreição dos mortos. Semeia-se o corpo em corrupção; ressuscitará em incorrupção. (v. 42) Semeia-se corpo animal, ressuscitará corpo espiritual. Se há corpo animal, há também corpo espiritual. (v. 44) E, para não ficar dúvida quanto à natureza do corpo da ressurreição, diz: E agora digo isto, irmãos: que a carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus, nem a corrupção herda a incorrupção. (v. 50)

Com o fenômeno da morte, o Espírito se afasta do corpo que já não mais lhe serve como instrumento, podendo dizer, na ocasião: Habitei esse corpo, serviu-me ele de vestimenta durante muitos anos. O corpo jamais poderá dizer: Esse espírito que aí vai foi meu, simplesmente porque o corpo é matéria morta, que começa a decompor-se tão logo ocorra a morte.

Ao conscientizar-se dessa realidade, o homem passa a ter uma verdadeira consciência de imortalidade. Quanto mais medita sobre o assunto – desde que desligado de explicações de determinados teólogos –, tanto mais adquire um estado de consciência a que se pode chamar cidadania espiritual. Passa a sentir-se imortal. A morte já não mais se constitui naquele desastre terrível a bi ou tripartir-lhe o ser: Vou para debaixo da terra, minha alma vai para o Céu e eu para não sei onde. Ao assumir a cidadania espiritual, seus horizontes se alargam. Já não é apenas um homem, mas um Ser imortal, cujo destino não se prende apenas à Terra, vez que se sente pertencer ao Universo, às muitas moradas da casa do Pai, conforme ensinamento de Jesus. (Jo, 14:2) Assim pensando, chegamos à conclusão de que somos essencialmente Espíritos, atualmente encarnados. Um dia deixaremos nosso corpo terrestre, como Jesus deixou o Seu, conservando apenas o corpo celeste, imortal, conforme o Mestre, de forma genial ensinou e exemplificou!